quinta-feira, 11 de março de 2010

América protagoniza um vexame histórico em Natal


O América protagonizou um vexame histórico ontem no Machadão. A equipe que necessitava apenas de um empate sem gols para chegar à segunda fase da Copa do Brasil, acabou eliminada ainda na primeira fase da competição para o time do São José, do Amapá. O gol de Anderson “Problema”, marcado aos 26 minutos da segunda etapa, provocou o efeito de uma tsunami no clube potiguar. O técnico Francisco Diá entregou o cargo ainda no campo de jogo e a vergonha arrancou lágrimas dos dirigentes alvirrubros.
Disposto a apagar a má impressão deixada na perda do título do primeiro turno do Campeonato Estadual, o América tentou impor um ritmo forte de jogo, mas conseguiu isso apenas nos primeiros vinte minutos de partida, quando criaram três boas oportunidades.
Depois disso o Alvirrubro entrou em uma fase de letargia, sem paciência o técnico Francisco Diá tirou Assis para colocar o garoto Devid e foi obrigado a colocar Roni na vaga de Adriano Magrão que saiu com uma lesão na coxa. Isso aos 28 minutos, mas o Panorama continuou o mesmo. O São José não assustava e o América não conseguia concluir com precisão nem resolver os seus problemas de armação das jogadas. O resultado era mais que previsto: vaias para a equipe na saída para o intervalo.
O panorama não se modificou no segundo tempo, sem objetividade o América só levou perigo ao goleiro Miro após sofrer o gol, ai o arqueiro amapaense tratou de fazer os seus milagres. O tempo passou e com ele foi-se a paciência dos torcedores no Machadão que, em protesto, começaram a gritar “olé” a cada toque do São José na bola.
A derrota gerou um prejuízo de R$ 200 mil ao América.
Foi duro aguentar o grande vexame que o América protagonizou ontem no Machadão. A derrota a a saída prematura da Copa do Brasil provou uma série de reações negativas. A primeira delas foi o pedido de demissão anunciado por Diá no campo de jogo e para os repórteres, fato lamentado por Alex Padang, que em entrevista disse que não imaginava poder reviver outra cena dessas.
Mais irritação demonstrou o presidente do clube, José Maria Figueiredo, que foi ao vestiário e irritado bradou aos jogadores que quem não quisesse jogar ou tivesse raça para vestir a camisa americana poderia pedir demissão.
Com a saída de Diá, que nos três jogos a frente do clube acumulou duas derrotas marcantes e apenas uma vitória, Moura foi convocado a reassumir o cargo de treinador de forma interina novamente.“Eu peço desculpas aos torcedores, todos os dirigentes do América que estão fazendo um trabalho sério e cumprindo com os seus compromissos, mas não poderia mais continuar no clube. Tem muitas coisas funcionando errado, acredito que esteja faltando um pouco mais de empenho, porém não quero sair daqui culpando ninguém”, disse Francisco Diá.
Hoje a diretoria vai se reunir para definir uma reformulação no elenco, que volta a jogar domingo.
Fonte: www.tribunadonorte.com.br

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