segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


Esta não é a primeira vez que o ex-jogador e ídolo da torcida alvirrubra, Carlos Moura Dourado, 45 anos, assume de forma interina a posição de comandante do futebol no América. A diferença é que esta pode ser a última vez em que Moura será apenas um"tapa-buraco" entre a demissão de um técnico e a contratação de um novo. Isso porque, o ex-jogador assumiu que agora vai seguir a carreira de treinador e quer aproveitar a oportunidade no América para dar início ao novo rumo profissional.
"Vou aproveitar esse momento para me aperfeiçoar na profissão, fazer cursos e seguir a carreira de treinador. Agora, sou auxiliar-técnico do América, independente do treinador que para cá vier. Mas, quando surgir uma oportunidade para ser treinador, seja no América ou em outro clube, não deixarei passar", afirma.

Moura chegou ao América em 1996 para a disputa do Campeonato Estadual. O time vivia um momento difícil porque não havia se classificado para as finais do primeiro turno. O habilidoso meia chegava por empréstimo do Sport Recife para ficar apenas três meses em Natal. Porém, a conquista do segundo turno e do Estadual fez com que a direção do alvirrubro se empenhasse para manter o jogador no time, prorrogando assim seu empréstimo até o final do ano.

O segundo semestre do ano de 1996 nenhum torcedor americano esquece. O time conseguiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, fato inédito no futebol potiguar até então. Depois dessa conquista, Moura não conseguiu mais sair do América e nos anos seguintes, com a braçadeira de capitão, o meia ergueu a taça de Campeão do Nordeste em 1998.

A carreira de Moura dentro do campo se encerrou em 2001. Neste ano começou a transição do jogador para treinador, quando assumiu a função de auxiliar-técnico ainda quando jogava suas últimas partidas com a camisa vermelha. Nestes últimos nove anos dentro do América, Moura exerceu várias funções, como gerente de futebol, técnico interino em alguns jogos e supervisor das divisões de base do clube.

Diante da mudança na presidência alvirrubra e da reformulação das bases do América, Moura, que é funcionário do clube, se viu sem função e foi convidado a integrar a comissão técnica de Paulo Moroni. Com a saída repentina do treinador gaúcho, Moura assumiu o comando do time para apenas um ou dois jogos. Houve muita pressão da torcida pela divulgação do nome de um novo técnico para o restante do estadual, para Copa do Brasil e já também para a disputa da Série B, no segundo semestre.
Fonte: www.diariodenatal.com.br

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